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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
17
Abr22

VERSOS DO DESENGANO

Maria João Brito de Sousa

Eu, Hotel dos Templários - 1972.jpg


VERSOS DO DESENGANO
*


O Mundo não me vê. Sou invisível

Como as teimosas ervas dos caminhos

E estes meus versos frágeis, comezinhos,

Não passam de um rumor quase inaudível...
*


Não fosse eu tão humana, perecível

E eterna escrava dos meus desalinhos...

Mas os astros também morrem sozinhos

E nem esse teu deus foi infalível!
*


O que é o Mundo, amor que um dia amei,

Se não a rocha astral em que me sei

Até que um dia deixe de saber-me
*


E se os infindos beijos que deixei

Nos versos dos poemas que engendrei,

Não me tornam maior que um simples verme?
*

 

Mª João Brito de Sousa

16.04.2022 - 11.45h
***

 

Memorando o soneto VERSOS DE ORGULHO de Florbela Espanca
*

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