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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
08
Jul15

UM SONETO A SANCHO PANÇA

Maria João Brito de Sousa

sancho pança.jpg

 

UM SONETO A SANCHO PANÇA
*


Foge-me o pensamento do soneto,
salivo e penso em pão. É mesmo assim,
pois quando a fome aperta não prometo
pugnar pelo soneto até ao fim
*

 

Embora seja um crime o que cometo
se o frémito ao passar me toca a mim
e, por me achar famélica, o remeto
pra depois de uma sopa e de um pudim...
*

 

São as coisas mesquinhas que o esqueleto
impõe a todos nós, neste ínterim
da crise que nos faz ver tudo a preto...
*

 

Absurdo, amigos meus, seria, enfim,
esquecer que o corpo cede ao que é concreto
e troca por um pão Musa e espadim.
*

 


Maria João Brito de Sousa

23.06.2015 – 15.01h
***

(Do meu baú das finíssimas ironias)

2 comentários

  • Assim é pois, disfarçado
    De austera Democrocia,
    Tem seu plano bem traçado,
    Completa a sua razia

    Mas a povo organizado
    Na sua soberania,
    Nunca o teria enganado,
    Nem, decerto, o esmagaria!

    Seja o povo, então, vingado,
    Mora a velha oligarquia
    Que tanto o quer escravizado

    Pr`a sugar-lhe a mais-valia
    Roubando, em cada ordenado,
    Quanto ninguém lhe devia!!!

    Mª João

    Aí vão, Poeta, o sonetilho e o meu abraço!
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