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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
14
Jan17

PEQUENA SINFONIA

Maria João Brito de Sousa

Espiral musical.jpg

 

Ulisses Duarte - Glosas



"Quero cantar palavras com distancia
Nos tangos de silencio e violinos
Com claves de sol feitas de tranças
E sombras com amores clandestinos"



Ulisses Duarte





"Quero cantar palavras com distância",

Por muito que me nasçam das entranhas,

Escandi-las e moldá-las na substância

Que as torna muito minhas, sendo estranhas,



"Nos tangos de silêncio e violinos",

Sem coreografias de salões,

Com a espontaneidade dos meninos

Que arriscam tudo e nada em trambolhões,



"Com claves de sol feitas de tranças"

Nas indeléveis pautas dos seus dias,

Sobre lagos de prata e de águas mansas,

Com barcos de papel, nas tardes frias,



"E sombras com amores clandestinos"

Que em breve, muito em breve, irão chegar

E que hão-de decompor-se em novos hinos,

Pois tudo o que é menino há-de mudar...





Maria João Brito de Sousa - 04.08.2016 - 17.48h

 

In "A ULISSES DUARTE, UM POETA DE EXCELÊNCIA" - Antologia Poética , Euedito, 2016

 

Nota - Este poema não é um soneto, conforme terão reparado , mas mantém o compasso do decassílabo heróico.

 

 

28
Jan08

A MORTE DO POETA

Maria João Brito de Sousa

A Livraria-Galeria Municipal Verney organizou, em parceria com a Camâra Municipal de Oeiras, um ciclo de palestras denominado "Quintas Feiras Culturais", que está aberto ao público em Oeiras, na Rua Cândido dos Reis Nº90, a partir das 16.00h.

A útima 5ª feira de cada mês é, invariavelmente, dedicado à Poesia e à Associação Portuguesa de Poetas, da qual sou membro.

Na passada 5ª feira, Maria Ivone Vairinho, Presidente da APP anunciou a morte de um Poeta português da "velha guarda", o Ulisses Duarte. Fez-se um minuto de silêncio e foi aí que "nasceu", em mim, o soneto que agora publico.

 

 

 

 

SER, DEPOIS DE SER

*

 

 

 

Da cicatriz do SER depois de ser

Emerge, no Poeta, o seu legado

Na música que o verso, ao ser traçado,

Imprime, no futuro, a quem vier.

*

 

 

Não morre, do poeta, esse poder

Pois cada verso seu, cristalizado,

Fica connosco, em nós é semeado

E cada um de nós o faz crescer.
*

 

 Poeta é imortal, juro-vos eu,

Que entre tantos nasci e deles herdei

A fome imensa de cantar em verso;

*

 

Afastou-se de nós, mas não morreu!

Desabrochou em versos, bem o sei,

Floriu noutro local deste Universo.

*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 28.01.2008 - 13.52h

 

 

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