TANTAS CARAVELAS... - Reedição
TANTAS CARAVELAS...
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Ergue-se o pano e surge outro cenário
Vindo de uma matriz que mal denota
O virtual do qual emerge a frota
De sonhos com aromas de incensário
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A multidão, em sentido contrário,
Retoma, paulatina, a sua rota
E os que não trouxerem espada e cota
Farão boicote ao vosso imaginário…
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Não será de estranhar que, no futuro,
Se (re)erga uma ponte sobre um muro
E um outro entendimento sobrevenha,
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Nem será de esperá-lo. O que vos juro,
É que a tela que pinto e que emolduro
Se vai esfumando ao longe. E ninguém estranha.
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Maria João Brito de Sousa
02.03.2009 - 22.30h
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