Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Um dia, a mão na rédea, o pé no estribo, Lançou-se um cavaleiro em cavalgada Na esp`rança de encontrar a dama amada Que - narrava uma lenda - estava em p`rigo,
Porém, fez dessa lenda o seu castigo, Pois não soube, sequer, achar a estrada Que conduzisse os passos da montada A alguém que, em vez de amor, quisesse abrigo...
Diz-se que corre ainda atrás da lenda, Que há-de fazê-lo enquanto não pretenda Senão o desenlace em que ousou crer,
O princípe-encantado-sem-emenda Que aspira, estrada afora, à estranha of`renda De perder-se a salvar quem o não quer…