A NORTADA E A LAREIRA ACESA
Ali soprava ainda um vento agreste
Chicoteando os ramos inocentes
Que as árvores estendiam, descontentes
Com essa fúria súbita e celeste.
Rodopiavam folhas arrancadas
Ao maternal abraço dessas hastes
Que balouçavam gerando contrastes
Com as casas imóveis e caiadas.
Era a Nortada fustigando a aldeia,
Cavando remoinhos na charneca,
Levando tudo, tudo pelos ares…
Por trás das nuvens brilha a lua cheia.
Deita-se o bom medronho nas canecas
E acende-se a lareira em nossos lares…
Imagem retirada da internet
- A nossa amiga Maria Luísa, do http://prosa-poetica.blogs.sapo.pt/, encontra-se doente, com dores na coluna, e não poderá estar entre nós durante algum tempo. Pediu-me que vos avisasse a todos e vos transmitisse os seus votos de um muito FELIZ NATAL!