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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
07
Jun23

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA- Reedição

Maria João Brito de Sousa

A TIA - 1999 (3).jpeg

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA

ou

PEQUENA ARTE DE CONTRADIZER FAMOSOS

ou

APOLOGIA DE UM ATREVIMENTO
*

(Em genuíno verso alexandrino)
*


Minha Musa rebelde embora talentosa,

Pedir-te que jamais te afastes de quem sou

É qu`rer guardar na mão uma manhã ventosa

Ou qu`rer roubar ao mar o sal que o mar salgou
*


Mas se és mera invenção - segundo o Abrunhosa... -

E se só eu te sinto em mim se só não estou

Terei que te negar embora estando ansiosa

Por procurar em ti quanto de mim restou
*


Ah, sim, sei que o trabalho é mais do que importante

E que sem trabalhar nada de bom se faz

Mas sem sentir-te em mim de mim fico ignorante
*

 

E escrevo à martelada ou quedo-me incapaz

De escrever tanto quanto o fez o grande Dante

Que nunca me deu mais do que o que tu me dás!
*

 

Mª João Brito de Sousa
*

Sorrindo muito, às quinze horas do vigésimo terceiro dia do ano da graça de dois mil e vinte e três.

24
Fev23

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA

Maria João Brito de Sousa

A TIA - 1999 (1).jpeg

SONETO DA ASSUMPÇÃO DA MUSA

ou

PEQUENA ARTE DE CONTRADIZER "FAMOSOS"

ou

APOLOGIA DE UM ATREVIMENTO
*

(Em genuíno verso alexandrino)
*


Minha Musa rebelde embora talentosa,

Pedir-te que jamais te afastes de quem sou

É qu`rer guardar na mão uma manhã ventosa

Ou qu`rer roubar ao mar o sal que o mar salgou
*


Mas se és mera invenção - segundo o Abrunhosa... -

E se só eu te sinto em mim se só não estou

Terei que te negar embora estando ansiosa

Por procurar em ti quanto de mim restou...
*


Ah, sim, sei que o trabalho é mais do que importante

E que sem trabalhar nada de bom se faz

Mas sem sentir-te em mim de mim fico ignorante
*

 

E escrevo à martelada ou quedo-me incapaz

De escrever tanto quanto o fez o grande Dante

Que nunca me deu mais do que o que tu me dás!
*

 

Mª João Brito de Sousa
*

Sorrindo muito, às quinze horas do vigésimo terceiro dia do ano da graça de dois mil e vinte e três.

 

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