A SINTAXE DO ADRO...
TRAGICOMÉDIA, NUM ÚNICO SONETO EM DECASSÍLABO HERÓICO
(...infelizmente muito real...)
Agora é que começa o vislumbrado
Do acto derradeiro, a apoteose
Que culmina no mais que anunciado
Momento de curvar-me em grata pose,
Na mira de alcançar a parca dose
Dessoutro bem maior que, a chão firmado,
Permitirá que suba... desde que ouse
Negar, da Língua-mãe, génio e legado...
- "E qual das variáveis negarás?",
Indaga-me um leitor, já sonolento...
- "A todas achincalham! Tanto faz
Que a uma ou outra escolha! Ah, desalento,
Que assim me matas, pois não tentarás
Quem da língua (bem) escrita herdou sustento!!!"
Maria João Brito de Sousa - 05.12.2015 -14.23h
PS - Não li o "famoso" romance, nem vi o filme. Nunca.