QUASE, QUASE, QUASE...
QUASE, QUASE, QUASE...
*
Quase, quase, quase... que ninguém se atrase
Na primeira fase desta caminhada,
Porque é longa a estrada, fica longe a base
E, caso se arrase, não serve pra nada
*
Quase na chegada, quase, quase, quase,
No perfeito envase da planta regada,
Força nessa enxada, ninguém se desfase
Que está mesmo quase, a nossa empreitada
*
E, neste momento, está quase cumprida
Esta nova vida que se solta ao vento
Se inda sobra alento, depois da corrida
*
Porque repartida, tentas como eu tento
E para o mais lento tem de haver saída:
Amem quanto é vida, cumpram-se em talento!
*
Maria João Brito de Sousa – 22.04.2018 – 10.28h
*
À MEA e a todos os poetas. Aos sonetistas. A Abril. À VIDA. Escrito a correr porque estou de saída. Peço desculpa pelos eventuais erros métricos, sintáticos e/ou morfológicos.