Maria João Brito de Sousa
Nasceu-me, hoje, um soneto descuidado,
Fazendo ouvidos moucos à razão,
E todos vão pensar que veio em vão
Pois jamais gostará do nosso Fado
Mas o que aconteceu foi que, o estouvado,
Não sabendo fingir, nem dizer “não”,
Mal ouve os mil acordes da canção
Corre a abraçar-se a ela, alvoroçado…
Coitado do soneto… apaixonou-se
Por um fado qualquer que então passava
Nos lábios de um fadista, nas vielas,
E nem sabe dizer quem foi que o trouxe,
Que guitarra, trinando, assim chamava,
Que estranhas vibrações foram aquelas…
Maria João Brito de Sousa – 21.01.2011 – 19.01h
publicado às 12:03
Maria João Brito de Sousa
Nasceu-me, hoje, um soneto descuidado,
Fazendo ouvidos moucos à razão,
E todos vão pensar que veio em vão
Pois jamais gostará do nosso Fado
*
Mas o que aconteceu foi que o estouvado,
Não sabendo fingir, nem dizer não,
Mal ouve os mil acordes da canção
Corre a abraçar-se a ela, alvoroçado…
*
Coitado do soneto… Apaixonou-se
Por um fado qualquer que então passava
Nos lábios de um fadista, nas vielas,
*
E nem sabe dizer quem foi que o trouxe,
Que guitarra, trinando, assim chamava,
Que estranhas vibrações eram aquelas…
*
Maria João Brito de Sousa – 21.01.2011 – 19.01h
IMAGEM RETIRADA DA INTERNET
http://poesiaemrede.no.sapo.pt/
publicado às 12:21
Maria João Brito de Sousa
GANHEI O V PRÉMIO POESIA EM REDE !!!
http://poesiaemrede.no.sapo.pt/
ABRAÇO GRANDE!
publicado às 17:49
Maria João Brito de Sousa
TERRITORIALIDADE
Meu altar entre concha e girassol,
Meu estro, meu luar de insenso e prata...
Tão humilde é a voz que te retrata
Quão desmedida a luz desse teu sol.
.
Tua planura imensa como imagem
De uma capela erguida junto ao mar...
Eu ergo a minha voz para te cantar
Uma canção que vem dessa paisagem.
.
Quem dera ir mais além, cantar mais alto,
A serena beleza que me envolve
Sobre este chão sagrado onde nasci
.
Onde a terra e o mar, num sobressalto,
Justificam a paz que agora absolve
A vida de ilusões que vivo aqui...
Maria João Brito de Sousa - 2008
.....................................................................................
E foi com a maior alegria que recebi o email da poesiaemrede.no.sapo.pt,
anunciando que o meu soneto era o vencedor ex-aequo do primeiro prémio
do 2º concurso do Poesia em Rede, "Poemas da Minha Terra".
O outro poema premiado é também um soneto lindíssimo, a que a Carla Ribeiro
(autora) deu o nome de "Casa de Solidão".
Para ela e para toda a equipa do Poesia em Rede, um abraço de parabéns!
Porque os poemas não são propriedade exclusiva dos seus autores. Pertencem também a quem os veícula e a quem os lê!
OBRIGADA! Em meu nome e em nome da Poesia Portuguesa!
publicado às 12:52