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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
12
Set20

SONETO PARA TODA A GENTE E NINGUÉM

Maria João Brito de Sousa

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SONETO PARA TODA A GENTE E NINGUÉM

*

Quando eu me for, irmão que irás ficar

No mundo em que o poema te engendrou,

Lembra-te desta que este mundo amou

Bem mais do que pudeste imaginar.

*

Que te não faltem sonhos pra sonhar,

Nem dúvidas, que a dúvida bastou

Pra conduzir-me ao verso... e não parou

Se não para, entre versos, respirar.
*

Que se te some a dúvida em procuras

Ainda que por estradas não seguras

Te conduzam as buscas que encetares.
*

Que te não travem, nunca, as amarguras

E que em chamas te acendas se, às escuras,

Perdido em tua busca te encontrares.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 12.09.2020 - 12.24h

 

 

22
Ago20

SONHO INACABADO II

Maria João Brito de Sousa

DICTOMIA - MJBS, 2003.jpeg

 

*

 

SONHO INACABADO II


*


Onde o sonho termina, acaba a vida,

A comunicação, o rasto humano,

Que a nossa vida é sonho, inda que insano

Procure a coisa apenas pressentida.
*

 

Plo sonho é que uma estrada é percorrida,

Plo sonho se ultrapassa o desengano

E ainda que alguns sonhos causem dano,

Outros nos curam toda e qualquer f`rida.
*

 

Abençoado sonho, abençoado!

Ainda que inconstante, imprevisível,

Brota constantemente inacabado,
*

 

Abre-nos portas para o invisível

E aponta o rumo mais inesperado

Pois, para o sonho, nada é impossível!
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 22.08.2020 - 12.28h

 

 

20
Ago20

"SONHO INACABADO"

Maria João Brito de Sousa

Eu com a Maria Rosa ao colo (boneca).jpeg

SONHO INACABADO
*


"Mas não serei o sonho inacabado"

Nem serei quem do sonho se perdeu

Ou se esqueceu que o que antes foi sonhado

Passou a ser real... e não morreu,
*

Foi em realidade transformado,

Ganhou forma num corpo apenas seu

Aquilo que era apenas ideado

E que a abstracção um dia transcendeu.
*

Meus sonhos de justiça e de igualdade

Tornar-se-ão depois realidade,

Num futuro em que não estarei presente.
*

Inacabado sonho, é bem verdade...

Mas basta-me este crer, esta vontade

De chegar, pelo sonho, a tanta gente!
*


Maria João Brito de Sousa - 20.08.2020 - 14.27h

*

Soneto construído a partir do último verso do soneto "NUM ENTARDECER BRANDO E RESIGNADO" de MEA.

 

 

13
Ago20

AZUIS

Maria João Brito de Sousa

VOAM AS POMBAS.jpg

AZUIS
*


Quando a manhã nos nasce abençoada,

Plasmada neste azul reconfortante,

Faz-nos sentir nos braços de um amante

Que nos veio abraçar de madrugada
*

Se deste tanto não levamos nada

Que do nada renasça a cada instante

Este azul luminoso e radiante

Quase irreal, quase coisa ideada...
*

Mas faltam-me palavras. Mais não tenho

Do que isto que me incita a só sentir,

Calando o azul profundo em que me embrenho
*

E que não sei nem quero descobrir

Porque em azuis me elevo e me despenho

Até que o queira ou possa desmentir.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 13.08.2020 - 14.14h

11
Ago20

POETAS E GATOS II

Maria João Brito de Sousa

Mistral (2).jpg

POETAS E GATOS II
*


Aqui, só tu e eu, olhamos nuas

Os dias, as palavras, as marés...

Nos remos que inventei para as galés,

É contigo que suo o que não suas.
*

 

Da beleza e da graça em que flutuas,

Recubro todo o chão do meu convés

Que de veludo sinto sob os pés

Há tantos, tantos sóis e tantas luas
*

 

Companheiras de espantos e tristezas,

Filhas de um deus menor, que nos importam

Os tamanhos dos deuses das burguesas?
*

 

Só estas marés vivas nos exortam,

Só estas ondas brancas são surpresas

E ofertas das pulsões que em si transportam.
*

 


Maria João Brito de Sousa - 11.98.2020 - 14.40h

02
Ago20

QUE JAMAIS PRINCIPIA E NUNCA ALCANÇA O FUNDO

Maria João Brito de Sousa

nunca principia nem tem fundo.jpg

JAMAIS PRINCIPIA E NUNCA ALCANÇA O FUNDO
*

(em verso alexandrino)
*


Baixei-me pr`apanhar um dia que perdi,

Mas nem sequer o vi... mudara de lugar

Ou fui eu que, ao passar, no tempo me movi

E, andando, me esqueci de no espaço o gravar.

*

Não me volto a baixar! Do tempo desisti...

Ou desse que perdi e nunca irá voltar;

Outro caminha a par de quanto faça aqui

E, se bem entendi, nada o fará parar,
*

Nem quem o procurar, nem mesmo a poesia

Jamais conseguiria atrasá-lo um segundo,

Que assim se move o mundo em mist´riosa via
*


Sem cuidar de alforria. É como um mar, rotundo,

Imparável, fecundo, isento de avaria,

Que jamais principia e nunca alcança o fundo.
*


Maria João Brito de Sousa - 02.08.2020 -21.15h

*

 

Imagem retirada daqui

 

30
Jul20

O NOSSO CANTINHO - Helena Fragoso e Maria João Brito de Sousa

Maria João Brito de Sousa

o nosso cantinho.jpg

O NOSSO CANTINHO 

Coroa de Sonetos

Helena Fragoso e Maria João Brito de Sousa
**


1
*

 

Guardei em minhas mãos o teu carinho

E nas tuas palavras meu amor

E assim vou prosseguindo este caminho

Entre a paz que me dás e alguma dor…
*


Guardei em mim o teu sabor a vinho

O teu toque suave, o teu calor….

Guardei o corpo teu que de mansinho

Ao meu se foi juntando com fervor….
*

Guardei, tudo guardei neste cantinho

Construído por nós devagarinho

Com todo este alicerce de valor…
*

Respeito, liberdade, um bocadinho...

Ternura, amizade e o carinho

E todo, todo o nosso imenso amor…
*

Helena Fragoso

**


2
*

"E todo, todo o nosso imenso amor"

Floresce na casinha que habitamos;

Dela somos escravos, sendo os amos,

Por ela abrimos asas de condor
*

E, sentindo prazer em vez de dor,

Alongamos as asas e voamos

Até ao infinito. Porque amamos

Até ao mais profundo despudor
*

A casa que, habitada, nos habita

Na qual até as tábuas pulsarão

E as portas são um órgão que palpita
*

Ao comando do nosso coração;

Pode essa casa ser, ou não, bonita,

Que é cega, louca e cega, esta paixão.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 12.07.2020 - 12.35h
**

 

3

*

“Que é cega, louca e cega esta paixão”

Tão avassaladora de ternura

O que importa é que é boa enquanto dura

Tendo a dor e tristeza em contramão…
*

Tem a sonoridade da canção

O som de uma guitarra que em ternura

Ao dedilhar a melodia pura

Nos transmite uma paz de adoração…
*

Esse trinado suave de candura

Envolve este cantinho com doçura

E faz pulsar latente o coração…
*

Nos faz seguir a estrada com a ventura

Nos banha com carinhos e ternura

Seguimos lado a lado, mão na mão.
*

Helena Fragoso
*

 

4

*

"Seguimos lado a lado, mão na mão"

Abrindo portas a novos caminhos,

Tão convictas da nossa convicção

Quanto da confluência dos cantinhos

*

Onde guardámos, de alma e coração,

A pureza dos nossos brancos linhos;

A cabeça no céu e os pés no chão,

Lúcidas recusamos outros ninhos
*

Que mais forte é o ninho construído

Do que outro que nos seja prometido

Por quem não saiba amá-lo como nós;

*

O nosso, em liberdade concebido,

Não pode ser trocado nem vendido,

Pois nele habita a nossa própria voz.
*


Maria João Brito de Sousa - 17.07.2020 - 15.30h

*
5
*


"Pois nele habita a nossa própria voz"

E a tela que pintamos tu e eu

Em cores matizadas e onde nós

Desenhamos o que a vida nos deu…
*

Aqui estaremos juntos, nunca sós,

Teremos nossos astros, nosso céu.

Um cântico de paz que entre nós

Soará como o cântico de Orpheu…
*

Unidos pela própria nossa voz

Sempre seremos um, seremos nós,

Tudo neste cantinho que é tão meu…
*

Cantinho que será a nossa foz,

Nada o destruirá, pois é feroz,

Esta força que somos, tu e eu.
*
Helena Fragoso.
*

 

6
*

"Esta força que somos, tu e eu"

Neste nosso cantinho de poemas,

Leva-nos a voar da Terra ao céu

Nalguns instantes... segundos, apenas...
*

Outras vezes, porém, finge-se incréu

Rejeita um novo vôo e todo empenas

Cobre-nos com o pesado e denso véu

Das coisas mais pesadas, mais terrenas.
*

Este cantinho é tal e qual a vida

Que volta e meia prega uma partida,

Sem dar conta do susto que pregou
*

Nem eu estou, nem tu estás desprevenida

E em qualquer canto achamos a saída;

Abra-se a porta que o Tempo fechou!
*


Maria João Brito de Sousa - 19.07.2020 - 16.48h
*

 

7
*

Abra-se a porta que o Tempo fechou

Soltem-se sons da paz e da harmonia

E nos momentos aos quais eu me dou

Sempre renovo esta minha energia…
*

Aqui concentro aquilo que sou

Tudo o que sei e o que nem sabia…

Todos os sonhos que alguém já sonhou ..

E tantas coisas que eu nem sequer via…
*

Neste cantinho meu ser acordou

Viu o caminho e aqui se entregou

A suavidade que aqui existia….
*

Abra-se a porta que o Tempo fechou

Soam palavras que o vento cantou…

Nossos poemas feitos dia a dia….
*

Helena Fragoso
**


8
*

"Nossos poemas feitos dia a dia"

De incertezas, de risco e de ternura,

Vão conf`rindo suavíssima harmonia

Ao local deste encontro, na procura,
*

E o espaço da perfeita sintonia,

O centro da harmonia e da loucura

É esta pequenina sinfonia,

Ou esta melodia incauta e pura
*

Que sobre o meu joelho vou esboçando

Enquanto a pauta foge, esvoaçando,

E me deixa ao sabor de um improviso
*

Que me lança um sorriso honesto e brando;

Não sei se isto é real, se estou sonhando,

Mas correspondo, aberta num sorriso.
*


Maria João Brito de Sousa - 22.07.2020 - 15.00h

 

9
*

"Mas correspondo aberta num sorriso"

E te abençoo sempre com o olhar…

És o luar que amo e que preciso

Sempre presente na noite a brilhar…
*

E um poema sai-me de improviso…

Pinto uma tela neste nosso lar

Num tom perfeito, suave, conciso,

Como a ternura sabe desenhar…
*

E se estou triste ou se perco o juizo,

Logo me banhas com o teu sorriso,

E num abraço me vens acalmar…
*

Neste recanto tudo o que preciso

É a doce paz, um beijo, um sorriso,

Assim vivemos neste nosso lar.
*

Helena Fragoso
**

10

*


"E assim vivemos neste nosso lar"

Deveras pobre e, contudo, tão rico

Quanto o manto de prata do luar

E o brilho solar que nunca explico
*

Porquanto me fascina e faz calar

Bem mais que as coisas que nem qualifico

Por tão pouco as saber sequer explicar

Ao transcenderem quanto quantifico...

*


Neste cantinho nosso, muito nosso,

Há abraços à ceia e ao almoço,

Nada nos falta enquanto amor houver...
*

Bem sei que todo o fruto tem caroço

Mas, por enquanto, faço quanto posso

Pra que este (en)canto volte a renascer!

 

*

Maria João Brito de Sousa - 26.07.2020 - 15.46h

 

**
11
*


"Pra que este encanto volte a renascer"

Que tudo siga na forma mais certa

Que este ambiente de luz e prazer

Se não transforme em casa deserta.
*

Sempre sorrindo espelho no teu ser

Os meus desejos quando algo desperta..

E nos teus braços logo sinto ter

A calma , a paz e tudo se acerta.
*

E na essencia que te sinto ter

Posso encontrar a paz e o prazer

Vou caminhando segura, tão certa…
*

E este encanto volta a renascer

Pois é assim nosso jeito de ser,

E este amor será sempre uma oferta.
*

Helena Fragoso.
**

12
*

"E este amor será sempre uma oferta"

Que a este (en)canto trará mais beleza

E a luz que entrar pela janela aberta,

Também há-de sentar-se à nossa mesa
*

Inda que pobremente recoberta

E à meia-luz de uma só vela acesa...

perfaremos, contudo, a conta certa

E disso ambos teremos a certeza.
*

Espelham-se os versos meus nos versos teus,

Mais poemas nos nascem, feitos véus,

Dosséis que o nosso leito enfeitarão...
*

Depois serão os teus chamando o meus

E juntos voarão pr`além dos céus,

E, unidos, simplesmente... voarão!
*

Maria João Brito de Sousa - 28.07.2020 - 11.52h

**

13
*

"E unidos simplesmente voarão (!)"

Abrindo suas asas de condor

Em vôos de uma enorme dimensão

De ternura, de paz, riso e amor….
*

E nesses altos vôos mostrarão

Toda a verdade, todo esse valor…

Deste recanto e sua construção

Que nos abriga em seu doce calor
*

 

E juntos continuamos então

Neste caminho pleno de emoção

Unidos na poesia,no amor…
*

Fortalecendo assim nossa união

Unidos simplesmente voarão

Serão nossos poemas um louvor...
*

Helena Fragoso.
**

14
*

"Serão nossos poemas um louvor(...)"

Ao que em conjunto fomos construindo

E nada, para nós, será maior

Do que o que deste amor nos foi saindo...
*

Se alguém testemunhar, tanto melhor!

Se outro nos visitar, será bem-vindo,

Pois se ganhámos asas de condor

Foi pra, nelas voando, irmos subindo.
*

Haverá quem duvide, porventura,

Quem descreia de nós, desta candura,

Da existência, até, do nosso ninho,
*

Mas quem pode calar tanta ternura

Se para dela ficar bem segura

"Guardei em minhas mãos o teu carinho"?
*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 30.07.2020 - 12.17h

27
Jul20

DE ARMAS E BAGAGENS

Maria João Brito de Sousa

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 DE ARMAS E BAGAGENS
*

 

Pr`aqui me mudo de armas e bagagens;

Quinhentos anos de caminho errado

Perfazem-me o tristíssimo legado

Do quase nada achado entre miragens.
*

 

Aqui, solto o meu verso, esculpo imagens,

Dignifico o soneto harmonizado

E, em mim, descubro o barco naufragado

Que, do naufrágio, tirou mil vantagens;

*

 

Grávidos, os porões, de mil mensagens,

Descubro-lhes, por fim, o cadeado

E a Chave bem complexa nas clivagens
*

 

Dos dentes. Tudo fora conservado

Pelo sal, apesar das duras viagens

Que esta tola enfrentou no seu passado.
*

 


Maria João Brito de Sousa - 27.07.2020 - 14.23h

 

 

 

 

 

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