MAR, CÉU E NATUREZA
De quanta coisa neste mundo amares
Ama a centelha viva acesa em ti...
Nas coisas que estiverem por aqui,
Ama-te nos reflexos que encontrares,
Pois se te vês naquilo que conheces
O Mundo serás tu e tu o Mundo...
Em verdade te digo que confundo
O próprio Mundo com as minhas preces...
Se te encontrares no Céu, na Natureza,
Se o Mar amares serás, tenho a certeza,
Alguém que encontrou já o seu caminho
E, então, serás reflexo da beleza,
Desse estranho ideal que me tem presa,
E nunca mais te irás sentir sozinho...
Soneto dedicado ao meu amigo Fisga (Eduardo)
pois nasceu de um comentário feito por ele, em que afirmava amar o Mar, o Céu e a Natureza.
(Imagem retirada da internet)