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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
30
Mar18

BOA PÁSCOA - 2018

Maria João Brito de Sousa

Páscoa 2018.jpeg

 

BOA PÁSCOA

(2018)



Faz vento, morde o frio e ruge o mar,

Mas é já tempo da renovação

Que Ostera nunca deixa de engendrar

Nos campos que incendeia de paixão,



Na vida, que começa a despontar,

No gesto que se rende à compulsão

De ver, de abrir os olhos, de acordar

Pra receber a nova geração.



Que esse futuro seja bem mais justo,

Que a chama seja mera alegoria

E nos não traga morte, horror e susto,



Que não sucumba a Vida na agonia

De tão caro pagar seu próprio custo

E que, de vez, se esmague a tirania!





Maria João Brito de Sousa – 30.03.2018 – 08.56h

 

 

 

31
Mar10

A INEVITÁVEL ROTA DO COMETA

Maria João Brito de Sousa

Se é neste ir e voltar que me desgasto

E continuo a ser um astro errante,

Meu tempo de viver é neste instante

Pois morrerei na luz deste meu rasto.

 

Quanto mais se aproximam, mais me afasto,

Sempre em busca de um sol menos distante;

Ó minha velha espada, ó Rocinante!

(Dulcineia sou eu, que a mim me basto...)

 

E venham mil gigantes disfarçados

De inócuas coisas, quase inofensivas,

Venham dragões soprando um bafo ardente,

 

Venham mais mil exércitos armados

Das armas mais letais, mais punitivas...

Já nada existe aqui que me afugente!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 31.03.2010

 

 

 

{#emotions_dlg.fallingstar}Uma Páscoa Feliz para toda a blogosfera!

12
Abr09

PÁSCOAS

Maria João Brito de Sousa

Recordo a nostalgia dos "talvez"

Na clara incompletude dos convénios

E afogo a lucidez de muitos génios

Na minha insustentável pequenez.

 

Senhor que há tantos anos foste a rês

- tantas horas, Senhor, em dois milénios... -

E eu, na solidão dos meus decénios,

Contando o dia-a-dia a cada mês...

 

Reduzo a simbolismos de fachada

A estranha, imensa, sede que me deste?

Ou, mais teimosa ainda, eu sigo em frente?

 

Sei bem que nada sei (ou quase nada...)

E espero o tempo ardente, a hora agreste,

Na absurda condição de ser semente.

 

 

Maria João Brito de Sousa - 12.04.2009

 

 

Imagem retirada da internet 

23
Mar08

RESSURREIÇÃO

Maria João Brito de Sousa

 

Renasço à luz do sonho vertical

E o mundo é esse instante eternizado

Em cada verso escrito aqui deixado

No rasto da palavra intemporal...

 

Relâmpago, partícula, segundo,

Este viver por cá... e, no entanto,

A vida continua a ter encanto

Enquanto se propaga pelo mundo...

 

A cada madrugada o dia nasce

E ressuscita em nós esta alegria

De aqui permanecer, de aqui morar,

 

Pois reconstrói-se o ser, o sonho faz-se

E eis, desse amanhã, a utopia

De onde nos recomeça o caminhar...

 

 

Maria João Brito de Sousa - 23.03.2008 - 11.33h

 

Domingo de Páscoa

 

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