CONVERSANDO COM MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE VII
DIVAGANDO SOBRE O “NADA”
Que não existe, nulo, sem valor
É o NADA a ausência bagatela
Diz-se para falar de algo menor
Ou do pouco que vemos da janela
Contudo olhando bem pró exterior
Veem-se nele vãos sendo procela
E ditos NADA essência bem maior
Que o cintilante brilho duma estrela
Tanto NADA podendo ser o muito
Depende da vontade ou do intuito
De quem o quer olhar ou perceber
E tanto muito sendo apenas NADA
Ninharia, irrisória madrugada
Para quem trilha caminhos de poder
MEA
20/12/2016
UM SONETO CONQUISTADO A UM NADA...
"Conquistado" ao melhor do meu pior
- porque em mau estado estou, não vou mentir -
Vou tentar responder, mas sem rigor,
Tanto quanto o meu estado o consentir...
Talvez tenha a palavra algum vigor
E de um nada consiga construir,
Em verso, um sonetito bem menor
Do que outros que costumo conseguir,
Pois TUDO faz sentido, em seu contexto,
Quando um NADA nos serve de pretexto
Pr`á conversa banal que agora insisto
Em deixar, sem cuidados, neste texto
Sem qualidade, eu sei, nem o contesto,
Que de um NADA me vem, quando o conquisto...
Maria João Brito de Sousa - 21.12.2016 - 09.56h
NOTA - Este soneto da MEA traz "pano para mangas", mas... dentro da minha actual "conjuntura", foi tudo o que consegui responder-lhe, em amena conversa, como vai sendo hábito.