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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
15
Dez21

SONETO INVERTIDO

Maria João Brito de Sousa

soneto invertido.jpg

 

SONETO INVERTIDO

(A quatro mãos)
*


Revolução! Direi a vida inteira!

Só pra te ver na luta, na trincheira,

Com teus versos em punho, de plantão!
*

Não para impor qualquer ideologia,

Mas pra, também, matar a hipocrisia

Que dá vida e nos prende à Tradição!
*

Jay Wallace Mota - Óbidos, Pará, Brasil

*

Que sempre que a tristeza nos invade,

Nos possamos lembrar que é na mudança

Que os povos devem pôr a sua esp`rança,

A sua força, a sua identidade
*


E que há Verdade, ainda que a verdade

Use as sujas mordaças da finança

Que a desmente sem pejo. Quem avança?

"Quem aqui venha pela Humanidade"!
*


Maria João Brito de Sousa - Oeiras, Lisboa, Portugal

14.12.2021
***

 

28
Nov16

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XXV

Maria João Brito de Sousa

DEPOIS DA TEMPESTADE.jpg

 



IMPÔS-SE A RAZÃO ACIMA DAS RAZÕES 

 

 

Houve no céu farrapos escurecidos 

Que calaram o sol com a cortina

Que desceu sobre os dias então idos

Sem haver neles débil lamparina

 

E foram dias, meses, tão temidos

Sem neles perceber luz cristalina 

Asfixiando medos e gemidos 

Que este fogo ateavam em surdina

 

E quantos mais passavam mais queimava

Mais me faziam triste e me inflamava

Ateando em mim a chama da razão 

 

Porém, porque a razão se impôs acima

De todas as razões, um raio anima

E brilhou de luz plena de clarão

 

 

MEA

24/11/2016



DEPOIS DA TEMPESTADE...



"Houve no céu farrapos escurecidos"

E calaram-se as musas que, assustadas,

Procuravam seus versos diluídos

No vapor dessas nuvens tão cerradas.



"E foram dias, meses, tão temidos"

E foram tantas noites acordadas

Que os versos lhes murcharam, já esquecidos,

E as rimas se renderam, já cansadas.



"E quantos mais passavam, mais queimava"

Aquela frustração que as dominava

Depois de tanto os procurar em vão,



"Porém, porque a razão se impôs acima",

O Sol voltou a expor-se em cada rima

Dos versos semeados pelo chão.





Maria João Brito de Sousa - 25.11.2016 -11.24h

 

 

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