Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Quem me dera que eu fosse a primavera, teu campo colorido e sem entraves… e nele um manso rio de ternas naves, sempre alegre, e feliz, à tua espera.
Que eu fosse a primavera… quem me dera!... Ter sempre manhãs limpas e suaves… com brisas, muitas flores e cantos de aves, projeção da minh’alma tão sincera!...
Se eu fosse a primavera, meu amor… em cada dia dar-te a graça de uma flor, como a papoila, alegre, dos trigais!...
No leito deste rio do meu carinho atapetava em ‘sp’rança o teu caminho p’ra não te ver triste nunca mais!...