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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
02
Abr12

SONETO MUSICAL ou Ousar a Melodia

Maria João Brito de Sousa

Sobre tudo o que nasça e que se exprima
Em forma do que nunca vos direi,
Desse enigma me basta, eterna, a rima
Pr`a falar-vos do muito que eu não sei

E, mesmo que não haja quem redima
Quantas lacunas já por cá deixei,
Que importa se de música se anima
O quanto quis dizer, mas não logrei?

Jamais duvidarei de alguém que entenda
Que ousar a melodia é dar-lhe a voz
Que expressa o seu sentido universal,

Ou que, ao ouvi-la, exulte e compreenda
O quanto dela vibra em todos nós
Se o ritmo que alcançou foi musical…

 

 

Maria João Brito de Sousa -02.04.2012 - 15.15h

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 02.04.2012 – 14.53h


25
Out08

O HERÓICO SONETO (em verso heróico)

Maria João Brito de Sousa

Eu só faço o que sei, não sei se faço

Aquilo de que os outros necessitam,

Mas dou-lhes estes sonhos que me habitam

E ofereço-me, inteirinha, nesse abraço.

 

Se o faço, é porque assumo o próprio traço

Com que agradeço aos poucos que o visitam

E aos que, vindo ler-me, me creditam

Um pouco de valor por este espaço.

 

Um traço, um esboço, um esquiço, o meu perfil,

O meu sorriso - tanta vez subtil... -,

Que aqui se cumpre ao vosso bem-dispôr

 

E este pequeno mundo, (in)coerente,

Transforma-se em Futuro, no Presente

E tange em verso heróico a minha dor.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - Outubro de 2008 -

 

Imagem - Pormenor da tela "ESCORÇO - Grande Pintora a Lápis-de-Cor, Maria João Brito de Sousa, 2007

 

 

05
Fev08

É PIOR A EMENDA DO QUE O SONETO...

Maria João Brito de Sousa

 

Porque errar é humano e veícular um erro é próprio dos idiotas, vou tentar redimir uma

tremenda "gralha" que cometi no post anterior.

Mas a errar é que se aprende e, embora tenha uma costelazinha de pedagoga-de-trazer-por-casa, sei que todos os dias estou a aprender. Hoje, por exemplo, aprendi que não devo confiar nos meus arroubos de espontaneísta quando estou a tentar ensinar alguma coisa...

Com efeito, emendei, sem qualquer pudor o verso que utilizei para dar um exemplo da correcta metrificação e se não fosse o Versos chamar-me à atenção, o erro andaria a criar raízes por aí... e isso é, realmente, GRAVE! Mea culpa.

Segue a transcrição FIEL do soneto, com o referido verso em maiúsculas.

 

 

PALINGENÉSIA

*

 

Morrendo recordei alheias vidas

E, desse auto-de-fé que me levou,

Ficou-me esta ilusão de ser quem sou...

Vieram-me ambições tão desmedidas

*

 

 

Que até as noites choram, desprovidas

Da condição de sono que as gerou

E as horas que lhes roubo e que vos dou

Descrevem-me outras horas já vividas,

 

 

Palavras de outro alguém que mas ditou.

Desconheço a razão destas partidas,

Mas este apelo urgente que ficou

 

 

Faz recordar mil páginas já lidas

Por quem alguma vez as visitou

No espaço das palavras prometidas.

 

 

 

 

Maria joão Brito de Sousa - 05.02.2008

 

 

 

 

Post Scriptum - Este não reviso... nem que me apontem uma pistola! :)

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