Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Nestes versos que engomo a ferro quente, sem uma ruga que ensombre, no fim, este lembrar-te quando, estando ausente, te não recordas nem sequer de mim,
Neste auscultar-te como se presente te mantivesse, eternizando assim, doce, a memória, quando é tão dif`rente de ver-te viva, bordar-te em cetim,
Neste dizer "talvez", nada sabendo - suave inocência dos momentos tristes -, nesta ilusão que sei, mas nunca entendo,
Te afirmo que, apesar de tudo, existes nestas palavras em que aqui te prendo e na certeza de que, em mim, persistes...