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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
20
Mai21

ACRÓSTICOS A FLORBELA ESPANCA

Maria João Brito de Sousa

florbela.jpg

ACRÓSTICOS A FLORBELA ESPANCA
*

Primeiro poema gentilmente cedido pelo seu autor, o poeta José Manuel Cabrita Neves.
*

ACRÓSTICO
*

Fui a tristeza, a mágoa, a solidão!
Longe da felicidade e da alegria,
Ostentei um caminho que sabia,
Reverso e controverso de paixão…
*
Bebendo silenciosa a nostalgia,
Enquanto eu era toda adoração,
Lia nalguns olhares condenação,
A esse amor tão puro que sentia…
*
Errei pois por amar quem não devia,
Seguindo a terna voz do coração,
Peregrina fiel duma ilusão,
Alimentando a cega idolatria…
*

Não creio haver sequer comparação,
Com esta minha entrega doentia,
Ao dedicar-me inteira ao próprio irmão!...
*
José Manuel Cabrita Neves
*

ACRÓSTICO- RESPOSTA
*

Fui, sim, tristeza e mágoa e solidão,
Lamento de insondável nostalgia
Ornato de candura e poesia,
Remate de perfeita (in)confecção
*

Bordado a ponto-cruz sobre aflição,
Errando, ou não, - conforme a disforia... -,
Louca, talvez, pois muito bem sabia
A que conduziria tal paixão...
*

Estou livre, no entanto - quem diria? -
Singrando uma outra estranha imensidão,
Passando, sem passar de mão em mão,
Adivinhando, agora, o que antes qu`ria
*

Não posso responder-te - ó decepção! -,
Cuidando, embora, que te respondia...
Ah, que te importa? Nunca amaste em vão?
*

Maria João Brito de Sousa - 09.02.2016 - 17.21h
*
Reservados os direitos autorais
***

12
Nov16

CONVERSANDO COM O POETA JOSÉ MANUEL CABRITA NEVES III

Maria João Brito de Sousa

EU FUI....jpg


EU FUI O SONHO

Eu fui a ave desbravando o espaço,
Eu fui o grito ecoando ao vento,
Eu fui o mar sereno e o violento,
Eu fui o beijo, o afago e o abraço!

Eu fui a eternidade e o momento,
Eu fui a caminhada passo a passo,
Eu fui a resistência e o cansaço,
Eu fui o desalento e o alento…

Eu fui a meta e ponto de partida,
Eu fui a paz e a raiva enfurecida,
Eu fui o horizonte da verdade!

Eu fui o amanhã da ilusão,
Eu fui o sonho desta geração,
Eu fui Democracia e Liberdade!...


José Manuel Cabrita Neves

 

 

EU FUI...

 

Eu fui a noite, quando o sol raiava,

Eu fui a cama de um quarto de lua,

Eu fui a pedra solta de uma rua,

Eu fui , em simultâneo, altiva e escrava...

 

Eu fui esta torrente que me estua,

Eu fui este estuário em que me olhava,

Eu fui, do sol, a nuvem que o tapava,

Eu fui a que se veste e fica nua...

 

Eu fui ninguém, quando era toda a gente,

Eu fui, de estranha forma, omnipresente,

Eu fui todos os versos que engendrei!

 

Eu fui opaca, enquanto transparente,

Eu fui pedra, papoila, água corrente...

Eu fui exactamente o que sonhei!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.11.2016 - 16.27h

 

 

25
Jul16

GLOSANDO O POETA JOSÉ MANUEL CABRITA NEVES

Maria João Brito de Sousa

silo.jpg

 

 

LOUCURA SAUDÁVEL

 

Gosto de gente fora do normal,

Gente que tenha um pouco de loucura,

Que faça desta vida uma aventura,

Uma festa constante, um arraial!

 

Gosto de quem se ri da desventura

Com ar descontraído e jovial…

De quem desvaloriza o que está mal,

Tendo sempre o remédio para a cura…

 

Ser sempre concordante, consensual:

É, como alguém já disse, um pão sem sal!

Quiçá, um zé ninguém, fraca figura…

 

Ser perspicaz, empático, frontal,

É para a discussão fundamental!

Gosto de gente assim: louca mas pura!...

 

José Manuel Cabrita Neves

 

Carnaxide 6-02-2016

 

 

LOUCURA(S)?





"Gosto de gente fora do normal",

De gente sã, de gente bem madura

Que entenda que um poeta não tem cura,

Pois poderá ser cura, esse seu mal...



"Gosto de quem se ri da desventura",

Mas que possa explodir num choro tal,

Que a todos desconcerte e, por igual,

Enfrenta, sem vergar, sorte e tortura...



"Ser sempre concordante, consensual",

Não ter, sequer, coluna vertebral;

- Eis o grande ideal da ditadura!



"Ser perspicaz, empático, frontal",

Conseguindo manter-se racional,

Fará, de um pobre, um silo de fartura...



Maria João Brito de Sousa -06.07.2016 - 14.48h



 

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