A FELI(X)CRACIA
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Meus amigos, esta imagem, retirada da Net, é a de um cão que um "artista" Porto Riquenho, de nome Guillermo Habacuc Vargas, utilizou numa exposição de "Arte".
O animal foi amarrado a uma coluna da Galeria de Arte e ali esteve, sem comer nem beber durante semanas até que a morte o levasse.
Esta situação pode parecer um delírio mas foi real. Guillermo Vargas não só foi premiado pela sua "obra" como convidado a participar na próxima "Bienal Centroamericana das Honduras, 2008".
Centenas de pessoas assistaram, diaramente, à agonia do animal, sem que, dentre elas, um único ser humano se levantasse e tentasse arrancar o animal da sua agonia.
Passou-me pela cabeça ir, na minha Jangada de Imaginário, até às Honduras, mas fui forçada a concluir que não conseguiria chegar lá viva.
Se algum de vós tiver dúvidas acerca desta macabra exposição, introduzam o nome do "artista" e encontrarão numerosos links com as mais diversas descrições sobre algo que efectivamente se passou.
Não posso ir às Honduras, mas posso fazer alguma coisa no sentido de impedir que
a "Obra de Arte" se repita este ano.
Anda, online, uma petição que me foi cedida pela Associação ANIMAL e que acabo de assinar.
Àqueles a quem o estômago genuinamente se revoltar, como a mim me está a acontecer, deixo o link para essa mesma petição.
http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
Obrigada. Por mim, pela dignidade do ser humano e pelo próximo cão eleito para glorificar a "Arte".
De novo um poema que não é soneto. Nasceu assim e assim deu origem a este óleo sobre madeira...
AUTO-RETRATO
Sou um animal como outro qualquer
Pois coube-me em sorte
Ser bicho-mulher...
Mamífero-alado
Posto em vertical,
Mais perto de um anjo
Que de um ser carnal...
Às vezes sou planta,
Do sonho à raiz,
Só sei entender
O que a terra me diz...
Serei sempre o fruto
Daquilo que eu quis!
Maria João Brito de Sousa
Este é um trabalho muito grande. Está, neste momento, nas Galerias do Estoril, numa loja de Arte e Antiguidades, para venda.
Se algum dia forem até lá, dêem uma espreitadela ao andar inferior, à direita de quem desce a escada rolante, depois de passar pelo "water closet".
Se acharem um pouco naif... digam o mesmo de Gauguin!
Maria João Brito de Sousa
Este é um trabalho do milénio passado...
Utilizei acrílico e pastel de óleo sobre placa sintética (cartonada) e, ao fim de 48 horas de tra
balho ininterrupto, nasceu este potro radiculado que, tal como eu, está sempre em mutação...
Ora potro, ora árvore... ora poeta, ora pintora...
POTRO RADICULADO- 100x78cm
Maria João Brito de Sousa
Este é um dos meus últimos trabalhos a lápis de cor.
Foi executado sobre papel Fabriano, a cor foi trabalhada com pincel de cerdas duras embebido em essência de terebentina e posteriormente colado sobre tela para poder ser exposto como quadro.
Teve algum sucesso na minha última exposição individual(AUTO RETRATO), mas ninguém o comprou.
O público português está apostado na sobrevivência da MARIA-SEM-CAMISA... :))
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