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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
17
Nov10

DESPOJAMENTO E DISPERSÕES

Maria João Brito de Sousa


 

Quanto o luar me oferece, em dividendos,

Tanto eu irei cantar, durante o dia!

Desconstruída, eu lanço mil remendos

Sobre os rasgões de mim que antes não via…


Renasço em cada flor dos aloendros

Reassumindo, enquanto alegoria,

Os despojos da carne dos meus membros

No dealbar de cada melodia…


É por vezes subtil, esta diferença

Entre o rebelde e a sua submissão

À estranha metafísica da vida


Mas, quem pode dizer que isto é doença?

Pr`a mim é mais um passo, outra incursão

Numa aparência apenas pressentida…

 

 

 


Maria João Brito de Sousa

14
Jul10

ASAS PARA VOAR

Maria João Brito de Sousa

 

 

“Tem asas pr`a voar!”, pensava então,

Considerando o Espaço Virtual…

Depois tomei pr`a mim quanta ilusão

Surgira desse Espaço e, afinal…


Esse Espaço tornou-se habitação

E, sempre que engrossava o seu caudal,

- fruto de uma imprevista reacção-

Cresciam-lhe umas asas de cristal…


Estas coisas da química da vida

Podem, por vezes, ser surpreendentes

E trazer-nos tão estranhos resultados


Como esta reacção tão desmedida,

Tão ímpar, talvez tão sem precedentes

Quanto as asas reais dos seres alados…

 

 

 


Maria João Brito de Sousa -12.07.2010 – 22.49h

30
Dez09

O QUASE-NADA

Maria João Brito de Sousa

 

 

Por vezes faz-me falta um quase-nada

[que absurda sensação de quase-ausência

me devolve, inteirinha, à procedência

da raiz da memória antecipada?]

 

Um estranho quase-nada, é bem verdade!

Um algo indefinido, indefinível,

Que sendo bem real é intangível

Mas nada tem a ver com liberdade…

 

É algo por nascer! Algo incompleto,

Algo que ainda está por construir

Erguendo-se da sua incompletude

 

Como se fosse um corpo, um estranho objecto

Que, querendo ser, está quase a conseguir

E que não muda nunca de atitude…

 

 

IMAGEM RETIRADA DA INTERNET

27
Out09

NINGUÉM...

Maria João Brito de Sousa

  

 

 

Nem eu sei, nem tu sabes, nem ninguém

Conhece, de si mesmo, o tal sentido

Que faz valer a pena ter vivido

Quando o que aqui se faz, se faz tão bem.

 

Trabalha-se, constrói-se e vai-se além

Daquilo que foi feito e concebido

Porque nenhum de nós terá esquecido

A força que, cá dentro, a vida tem.

 

Construir, ser feliz, ter liberdade

De sonhar como sonha a Criação

De tudo o que existiu e há-de existir;

 

É essa a verdadeira felicidade

Que move cada ser em gestação

E o único objectivo a perseguir.

 

 "L`Art cèst un combat; dans l`art il faut y mettre sa peau..." Millet citado por Vincent Van Gogh.

 

 

22
Out09

A JUSTIFICAÇÃO DA LUZ

Maria João Brito de Sousa

 

Procuro a Luz e tudo o que encontrar

Ao longo desses passos que já dei

Será sempre essa luz que procurei

Pela simples razão de a procurar…

 

Quando a luz é razão p`ra caminhar,

Enquanto caminhar acenderei

A mesma luz que em mim antecipei

No preciso momento de a sonhar.

 

A luz é como estrada em construção,

É um nunca-acabar de passos dados,

É um nunca-encontrar que frutifica

 

Na nossa persistência. A condição?

Procurar, no futuro, os mil passados

Desse orbe intemporal que a justifica.

 

Imagem retirada da internet

 

 

Um apelo em http://mumbles.blogs.sapo.pt/ :)

15
Set09

MONÓLOGO DO GATO VADIO

Maria João Brito de Sousa

Depois desta incerteza, que tristezas

Virão ainda perturbar-me o sono

Nas noites de luar deste abandono

Das caçadas e de outras incertezas?

 

Não quero os ideais de outras grandezas!

Repudio a ideia de ter dono

E só Deus, lá no alto, é meu patrono!

A Ele devo estes céus de horas acesas…

 

A Ele devo esta força que comanda,

A cada movimento, o meu caminho

E o pêlo de cetim com que me aqueço!

 

Por Ele esta existência, esta demanda

E a glória de reinar, sempre sozinho,

No espaço onde procrio e me abasteço!

 

 Imagem retirada da internet

 

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