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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
13
Out08

DOIS SONETOS DO DIA

Maria João Brito de Sousa

 

DA RELATIVIDADE DO TEMPO

 

Um cansaço de vida, um quase-morte,

Depois um renascer contra a vontade.

O corpo à minha espera (identidade?)

Um Palácio de Luz e eu sem Norte...

 

É tudo tão dif`rente! Essa ilusão

Do tempo que se vive deste lado,

Dilui-se entre o futuro e o passado

E traduz-se num`outra dimensão.

 

Um segundo, um milénio... quanto tempo

Se passou, afinal, enquanto estive

Diante dessa luz cheia de paz?

 

Um milénio, por lá, é um momento

Daquilo que por cá se sente e vive.

Um segundo? Um milénio? Tanto faz!

 

Maria João Brito de Sousa - 13.10.2008

 

À Eva

 

À Velucia

 

ESQUECER, À LUZ DAS VELAS

 

Declaro o fim-do-mundo à luz das velas!

Nesta longa sequência de poemas

Remeto pr`a Mamon esses problemas

Da cobiça, dos ouros, das mazelas!

 

À luz das velas sou imperatriz

Das interpretações que a vida tem;

À luz das velas SOU! Não há ninguém 

Que me curve a vontade ou a cerviz!

 

Caminho paralela á própria essência

Das coisas desde a sua procedência

Como quem, sendo louco, `inda agradece.

 

Caminho à luz de velas, mas caminho!

O meu estro reluz dentro do ninho

Com a serena raiva de quem esquece...

 

 

Maria João Brito de Sousa - 13.10.2008

 

Ao poeta António Codeço

 

Imagem retirada da internet

 

14
Set08

TÃO SÓ POR CÁ FICASSE A MINHA PENA...

Maria João Brito de Sousa

Eu, por minha vontade, cantaria

A Vida até à hora derradeira!

Eu cantaria a Terra, toda inteira,

Desde o nascer do Sol ao pôr-do-dia!

 

Eu cantaria até tornar-me Terra,

Nesta alegria imensa de ser vida

E, embora doente e já vencida,

Eu cantaria a Paz vencendo a guerra...

 

Eu cantaria mais, tão só tivesse,

A força de o cantar, tão só pudesse

Transformar-me em palavra e ser Poema...

 

Eu cantaria, ainda que já morta,

Tão só viesse a morte à minha porta

Levar-me... e cá deixasse a minha pena!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 14.09.2008 - 14.09h

 

À minha amiga Eva pela gentileza da publicação de um dos meus sonetos e porque nasceu da leitura de uma citação de Vinicius de Morais de que ela fez acompanhar esse soneto.

 

http://escritosdeeva.blogs.sapo.pt/

 

(imagem retirada da internet)

 

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