NA ESTRANHA ARQUITECTURA DOS MEUS DIAS
Na lucidez das horas que constroem
A estranha arquitectura dos meus dias,
Os minutos que sobram pressupõem
Espectros sedimentares de fantasias
E quando outros desenhos se me impõem,
Despontando, quais suaves melodias,
Eu recomeço e logo se compõem
Mil notas de outras tantas melodias…
Alegre e desatenta ou desinteira,
Serena ou semelhante a tempestade,
Roçando uma harmonia quase pura,
Percorre-me inteirinha e, sem canseira,
Traçando uma tangente à divindade,
Transcende-me, esta estranha arquitectura…
Maria João Brito de Sousa – 05.07.2010 – 21.18h
IMAGEM - Uma chama de esperança contra o cancro.
Que cada um de nós possa, à sua maneira, deixar uma oração, um pedido por todos aqueles que, neste momento, sofrem.
Esta vela foi-me entregue pela Maria Luísa, do http://prosa-poetica.blogs.sapo.pt/ e convido-vos a levarem-na convosco e a
passarem a mensagem.