HORAS QUE SABEM BEM E, OUTRAS, BEM MAL...
Nos dias em que o sol vem, de mansinho,
Falar de aspirações e de horizontes,
Em chegando às janelas do meu ninho,
Abro-as de par em par, lanço-lhe pontes!
Da terra vem-me um cheiro a rosmaninho
Regado pelas águas de outras fontes
E quando o vento sopra em remoinho
Movem-se as verdes copas sobre os montes…
Mas não fico a chorar se a chuva cai,
Se o vento sopra tanto que lá vai
O lençol que estendi no meu estendal…
São coisas desta vida, eu sei-o bem,
E tenho, tal e qual a vida tem,
Horas que sabem bem; outras… bem mal!
Maria João Brito de Sousa – 19.07.2011 – 19.27h
IMAGEM - Mapa meteorológico retirado da internet, via Google