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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
22
Nov12

NAVALHA OBLÍQUA NUM BECO SEM SAÍDA - Em nove sílabas métricas

Maria João Brito de Sousa

É tão crua esta oblíqua navalha

Que apunhala os sentidos da gente,

É tão suja, é tão vil que não falha;

Assassina e… disfarça, inocente!

 

Se debalde lhe foge a canalha

Que afinal lhe foi sempre indiferente,

Ela fixa, encurrala e estraçalha

Cada um dos que em fuga pressente.

 

Mas que importa a navalha cruenta

De um poder que nos quer degolar

Se outra força imperiosa argumenta

 

Numa voz que até mortos sustenta

Pr`a dizer que é morrer ou lutar

E, à navalha, nem sangue a contenta?

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 22.11.2012 – 01.48h

 

 

 

IMAGEM - The Charnel House - Pablo Picasso 1944/45

09
Mar12

DECEPANDO A PESADA MÃO DO CAPITAL

Maria João Brito de Sousa

 

Na mão capitalista o esbulho adorna,
Bem preso, inalcançado, o repartível,
O que não chega a nós mas que é visível,
O que, ao ser-nos roubado, nunca torna,

O que ela nos levou, porque suborna
Fazendo acreditar não ser possível
Aquilo que, afinal, é tão tangível
Quanto a razão que cresce e nos transforma

Mas eis que o era nosso, cai, por fim
Da mão usurpadora que um motim
Decepa sem mostrar falsos pudores…

Portugal florirá como um jardim
Assim que a mão cair, porque é assim
Que morrem, sempre, as mãos dos ditadores!

 



 

Maria João Brito de Sousa – 09.03.2012 – 19.54h

 

 

 

Imagem retirada da internet, via Google


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