14
Mar21
AO SEXAGÉSIMO SÉTIMO ANIVERSÁRIO DE UMA POETA SEM IDADE
Maria João Brito de Sousa
AO SEXAGÉSIMO SÉTIMO ANIVERSÁRIO
DE UMA POETA SEM IDADE
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À MEA
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Sessenta e sete, já? Ninguém diria!
Ao lê-la tenho sempre a sensação
De estar a ler alguém cuja paixão
Se eternizou em flores e poesia,
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De quem, não tendo idade, contraria
O facto de estar já no fim do V`rão
Da sua muito humana condição...
Mas que era intemporal, já eu sabia;
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Brinca c`os versos como uma menina
E é tão madura quanto um figo doce,
Por isso é sempre grande e pequenina...
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Poderia lá ser que assim não fosse
Se a concebo ora meiga, ora ladina,
Sobre os jardins floridos que nos trouxe?
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Maria João Brito de Sousa - 13.03.2021 - 17.07h
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À MEA