SONETO SEM TÍTULO VII - Reedição
Imagem gerada pelo Chat-GPT
após leitura/processamento do poema
*
SONETO SEM TÍTULO VII
*
Num verso me quis dar, nos outros me fui dando
Como se em verso amando eu mais pudesse amar
Ou como se cantar fosse ir-me, a mim, doando
Nunca sabendo quando insistir... ou parar
*
Depois de a mim me achar, quiçá, frutificando
E em tudo me adequando a quanto ousei cantar
Talvez reflicta o mar, talvez vá naufragando
E vá o mar cantando os versos que eu calar...
*
Se pareço falar de mim, tão só de mim,
Não vos direi que sim, nem vos direi que não,
Porque esta embarcação transmuta-se em jardim
*
E eu, mero varandim para a tripulação
Que dela fez seu chão e nela viu seu fim,
Entendo ser assim que não se embarca em vão.
*
Mª João Brito de Sousa
16.11.2022 - 11.00h
*
Soneto em verso alexandrino com rima entrançada
*
Poema reformulado no primeiro verso da primeira quadra
e no primeiro e último versos do último terceto
***