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Jun18
ROL DE VERSOS
Maria João Brito de Sousa
ROL DE VERSOS
Do mal que me governa ou desgoverna,
Do bem que eu faça ou deixe de fazer,
De Platão, quando engendra uma caverna,
Dos muitos que à caverna irão descer,
De uns tantos que a subiram sem lanterna,
Do Sol que nasce a cada amanhecer,
Da Lua quando prenha ou da taberna
Onde homem e mulher a vão beber,
Dos dias em que a noite é quase eterna,
Dos vivos que desistem de a viver,
Dos soldados de chumbo sem caserna,
Do chumbo que os atinge e faz morrer
E, deste rol de temas, a fraterna
Partilha dos poemas que eu escrever.
Maria João Brito de Sousa – 24.06.2018 – 18.09h