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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
24
Fev18

QUE TEJO?

Maria João Brito de Sousa

QUE TEJO.jpg

 

(Soneto em decassílabo heróico)





A tarde era de sol, mas eu tremia

E recordava as ondas altaneiras

Deste meu Tejo que, em maré vazia,

Só me evoca a estiagem das ribeiras



O novo tempo a todos desafia

De formas tantas e de tais maneiras

Que até o próprio Tejo se arrepia

E veste espuma tóxica e poeiras.



Dessa água, nenhum bicho irá beber

E os peixes mortos boiam como toros

Num leito onde mais nada irá nascer



Porque exala venenos pelos poros;

Que triste rio me irá sobreviver?

Um Tejo assim, sem fauna, flora ou esporos?







Maria João Brito de Sousa – 23.02.2018 – 18.02h



NOTA(S)–

a)Não tenho sabido da evolução da situação de poluição da bacia hidrográfica do Tejo, mas espero que alguma coisa esteja a ser feita... e bem feita.



b)Este soneto nasceu na sequência da leitura de um soneto da MEA - “Era Tarde de Sol em Tarde Fria”

 

QUE TEJO II.jpg

 

 

3 comentários

  • Bom dia, Anjo, bom dia!
    Nada vai bem, mas... façamos de conta que sim, nem que seja por uns momentos. Pelo menos a chuva vai caindo a cântaros e há uma esperançazinha de que os caudais dos rios, bem como os níveis das barragens, vão começando a voltar ao seu normal...

    Que tenhas uma feliz quinta-feira.
  • Imagem de perfil

    jabeiteslp 01.03.2018

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