16
Nov17
PORQUE O CÉU NÃO TEM LIMITES...
Maria João Brito de Sousa
(Soneto em decassílabo heróico)
O céu não tem limites, nem fronteiras
E, tanto quanto sei, nem tecto tem,
Mas nem por isso é pobre e verdadeiras
Serão sempre as estrelas, mais além,
Brilhando como tiaras ou pulseiras
Nas frontes e nos pulsos de ninguém,
Pulsando até às vistas derradeiras,
Iluminando tudo e mais alguém...
No céu, hás-de ver estrelas que estão extintas
E nunca as que estão hoje a começar,
Portanto, mundo meu, nunca me mintas;
Não passarei de um raio de luar,
Mas sei avaliar coisas distintas
E tenho estrelas pr`a me iluminar!
Maria João Brito de Sousa – 16.11.2017 – 16.05h