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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
21
Jun22

O DIA EM QUE O MAR TREMEU

Maria João Brito de Sousa

 

 

o dia em que o mar tremeu.jpg

O DIA EM QUE O MAR TREMEU
*


"A vista embebe na amplidão das vagas"

A velha mãe do jovem pescador

Mas nada enxerga além de pranto, dor

E um mar que, de tão cru, criava garras
*


Há quantos dias levantara amarras

E se fizera ao mar o seu amor,

O seu menino cheio do vigor

E da alegria própria das cigarras?
*

 


Sobre esse areal branco o negro vulto

Confronta o mar num derradeiro insulto

Ao azul impassível que a roubara
*


E, toda raiva e fúria, avança agora

Mordendo as águas onde o filho mora:

Pra quê esperar se a dor já a matara?
*

 

Mª João Brito de Sousa

20.06.2022 - 13.45h


***

Poema criado a partir do verso final do soneto MATER DOLOROSA de Gonçalves Crespo e inspirado pelas glosas feitas por Joaquim Sustelo ao mesmo texto poético.
***

 

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