NUNCA DESENCANTES UM SAPO! Reedição
NUNCA DESENCANTES UM SAPO!
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Quebra-se a magia do beijo assombrado
Que magicamente faz, do sapo, humano...
Quanta angústia emerge, quanto desengano
Pra quem fora um simples sapo descuidado!
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Vá lá! Nunca beijes um sapo encantado!
Lembra-te que podes causar-lhe tal dano
Que o pobre batráquio, de bichito ufano,
Passe a ser humano. Coitado, coitado!
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Pobre desse sapo que estando inocente
De culpa, de intriga, de ódio e de traição,
Se torna consciente das falhas que tem
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Quando, por um beijo, se transforma em gente
E perde inocência. Que desilusão...
Tu, quando o beijaste, sabia-lo bem!
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Maria João Brito de Sousa
19.06.2008 - 08.53h
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Reformulado