03
Abr17
NUM SONETO...
Maria João Brito de Sousa
Num soneto poria o que soubesse,
Se acaso me coubesse saber mais,
Tornando-o num cais que recebesse
Ideias que entendesse bem fulcrais.
Das guerras virtuais que o mundo tece
E entende quem conhece os seus iguais,
Saberei pouco mais do que parece
No pouco em que fornece alguns sinais.
Umas coisas, porém, conheço bem
E, a outras, bem melhor do que ninguém,
Porque por mim criadas e vividas,
Mas se entendidas porque as sinta alguém,
Tanto quanto eu as sei saberá quem
Sentiu tê-las vivido enquanto lidas...
Maria João Brito de Sousa - 03.04.2017 - 14.24h