HUMANA NATUREZA II
HUMANA NATUREZA II
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"Vai a fresca manhã alvorecendo"
No limbo das razões adormecidas
E do sono despertam novas vidas
Que, pouco a pouco, vão prevalecendo
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Sobre as que o sono eterno foi vencendo
E que, de madrugada, são esquecidas;
Mil teorias são então tecidas
Sobre outras tantas que fomos tecendo.
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Como humanos que somos, questionamos,
Teorizando tudo. Ateu ou crente,
O homem teoriza. E constatamos
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Que o dia dorme já serenamente
Enquanto, estremunhados, suplicamos;
"Torna a alentar-te, ó sol resplandecente!"
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Maria João Brito de Sousa - 25.03.2021 - 12.30h
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Entre aspas, versos de Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (Marquesa de Alorna)
Soneto criado para uma rubrica do Horizontes da Poesia