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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
28
Nov16

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XXV

Maria João Brito de Sousa

DEPOIS DA TEMPESTADE.jpg

 



IMPÔS-SE A RAZÃO ACIMA DAS RAZÕES 

 

 

Houve no céu farrapos escurecidos 

Que calaram o sol com a cortina

Que desceu sobre os dias então idos

Sem haver neles débil lamparina

 

E foram dias, meses, tão temidos

Sem neles perceber luz cristalina 

Asfixiando medos e gemidos 

Que este fogo ateavam em surdina

 

E quantos mais passavam mais queimava

Mais me faziam triste e me inflamava

Ateando em mim a chama da razão 

 

Porém, porque a razão se impôs acima

De todas as razões, um raio anima

E brilhou de luz plena de clarão

 

 

MEA

24/11/2016



DEPOIS DA TEMPESTADE...



"Houve no céu farrapos escurecidos"

E calaram-se as musas que, assustadas,

Procuravam seus versos diluídos

No vapor dessas nuvens tão cerradas.



"E foram dias, meses, tão temidos"

E foram tantas noites acordadas

Que os versos lhes murcharam, já esquecidos,

E as rimas se renderam, já cansadas.



"E quantos mais passavam, mais queimava"

Aquela frustração que as dominava

Depois de tanto os procurar em vão,



"Porém, porque a razão se impôs acima",

O Sol voltou a expor-se em cada rima

Dos versos semeados pelo chão.





Maria João Brito de Sousa - 25.11.2016 -11.24h

 

 

2 comentários

  • É grande e seus aliados
    (sem coluna vertebral...)
    Andam muito azafamados
    A espiar o seu igual,

    Mas não passam de uns coitados
    Que acreditam ser normal
    Espiar por todos os lados,
    Num "espianço" universal!

    Quanto aos zeros do milhão,
    Que os guarde no "migalheiro"
    Porque os não transforma em pão

    Quando espia a tempo inteiro,
    O pequeno/grande irmão
    Que se empanturra em dinheiro.


    Maria João

    Cá vai, Poeta, com o abraço de sempre!
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