Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Reparei nisso, L. :) O olfacto é, efectivamente, o mais intimista dos nossos sentidos.
Há muitos anos - tantos que já esqueci tanto o nome do programa, quanto o de entrevistada - ouvi esta frase de uma escritora sinesteta inglesa ou irlandesa: Relva é uma palavra forte... cheira a gasolina!
Como também sou sinesteta, embora muito mais ao nível da visão e do ouvido, gostei imenso de a ouvir falar da sua sinestesia, explicando que a sonoridade das palavras a remetia de imediato para cheiros que ela realmente sentia, como se eles se materializassem a cada palavra dita por ela ou pelo entrevistador.