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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
16
Fev21

FEITIÇO

Maria João Brito de Sousa

feitiço.jpg


FEITIÇO
(em verso alexandrino)
*


Bebendo o meu café, lembrei teu chimarrão

E deitada no chão vi-te ficar de pé

Soprando um oboé nas cordas do violão

Que à costa dera em vão num espasmo da maré.
*


Ao largo, uma galé afunda um galeão

Enquanto um furacão avança em marcha-à-ré;

Se o que o olhar não vê nem sempre é ilusão,

Eu dou-lhe a dimensão daquilo que não é
*


E digo o que não crê nem o meu coração,

Que assim reza a canção que invento pra você

À sombra de um ipê, sob o sol do sertão.
*


E nesta minha mão de crente sem ter fé

Na qual guardo o rapé e a vara de condão,

Trago um verso pagão pra dançar candomblé.
*

 

Maria João Brito de Sousa - 16.02.2021 - 08.37h
*

Soneto em verso alexandrino e rima encadeada criado para a Antologia Luso Brasileira "Tanto Mar Entre Nós"

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