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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
12
Mai21

DE MUSA - OU ESTRO - SOBRE CAVALO SELVAGEM

Maria João Brito de Sousa

wild horse.jpg

DE MUSA - OU ESTRO - SOBRE CAVALO SELVAGEM
*


Pérolas eu daria, se as tivera,

A quem viesse ler-me e me escutasse,

Mas toda sou poema em desenlace

Que de lápide alguma fica à espera.
*


Serei a terra que alimenta a hera,

Ou pó que alguém sobre ela derramasse...

Que importa que a velhice me ameace

Se já tão longe estou da Primavera?
*


Porcos não tenho e pérolas, tão pouco...

Nada tenho pr`além de Musa... ou Estro

E - quem sabe? - um cavalo feito louco
*

 

Galope na vertigem que lhe empresto;

Sem saber se o acalmo ou se o provoco,

Faço o que posso pra negar-lhe amestro...
*

 

 

Maria João Brito de Sousa- 12.05.2021 - 10.04h

 

 

 

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