DE AMAR E DE SENTIR, NÃO TENHO MEDO!
DE AMAR E DE SENTIR, NÃO TENHO MEDO!
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De amar e de sentir, não tenho medo|
Pode lá ser cobarde o/a sonetista
Que nada finge e nunca faz segredo
Daquilo que é, porquanto o deixa à vista?
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Amo os poemas todos a que acedo
E saboreio tudo a quanto assista
Que amo também, se bem que seja enredo
Tecido pelas mãos de um outro artista
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Amo as pessoas, amo a natureza
E até num cardo encontro a tal beleza
Que me encanta e consegue seduzir-me
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Mas, a tudo o que amar, é com pureza
Que o trago aqui, que o sento à minha mesa
E o transformo no pão que há-de nutrir-me.
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Mª João Brito de Sousa
24.03.2023 - 12.39h
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Soneto inspirado nesta publicação