COM ALMA
Não sei explicar-te quão feliz me faz
ver-te florindo em verso, ó produtora
do instante em que a “poiesis” se demora
para firmar raiz num chão capaz,
Mas trazes-me alegria e dás-me a paz
que te transmuta em linha condutora
deste (re)verso que ao meu gesto aflora
ainda que, hoje, frágil e fugaz...
Nasce, cresce e subsiste esta empatia
mútua e fecunda, toda melodia
e força e gesto e fruto da amizade
Que tão espontaneamente cresceria
entre nós duas, rumo à Poesia
que a ambas nos comanda e nos invade.
Maria João Brito de Sousa – 15.03.2018 – 14.44h
À MEA, na sequência da leitura do seu livro “Desafios Com Alma”, Euedito - 2018