Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) e autora no Portal CEN, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
"Mas na tomada de consciência", Sou, agora, um peso morto E a Musa perde a paciência Ante o meu olhar absorto,
Longínquo, sem transparência, Que já nem procura um porto E que chora a penitência De calar ou escrever torto...
Coração amordaçado Que a custo me manténs viva, Sei que foste remendado
E de ti fiquei cativa; Dóis-me sempre que esforçado, Paras se eu for criativa...
Maria João
Boa noite, Poeta. Cá vai um sonetilho tão remendado quanto o meu coração. É impressionante a diferença que existe entre a Maria João de antes do enfarte/ruptura da coronária/pielonefrite/gripe A/pneumonia e a Maria João do presente... tudo me cansa, tudo me deixa no limite de mim mesma, inclusive a simples leitura de uma frase que não seja curta e muito básica. Acredite que não estou a exagerar. Levei imenso tempo a escrever este sonetilho e ainda estou a levar mais tempo a escrever estas palavras.