À VITÓRIA SOBRE TODAS AS PANDEMIAS
À VITÓRIA SOBRE TODAS AS PANDEMIAS
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Que contágio é este que assim nos traz presos,
Fracos, indefesos face ao monstro agreste?
Que medos trouxeste? Que ingratos desprezos,
Que tremendos pesos sobre nós puseste,
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Monstro que impuseste teus medos acesos?
A alguns vejo azedos por temor da peste,
Mas crendo que reste esp`rança de folguedos
Transmuto os meus credos nos versos que leste;
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Trago na memória outra pandemia
Que causou razia que ficou prá História...
Seja esta irrisória face ao que fazia
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Essa que abatia pessoas, qual escória
Sem nome e sem glória e, dia após dia,
Mais gente engolia. E, a seguir... VITÓRIA!
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Maria João Brito de Sousa - 02.07.2020
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Soneto hendecassilábico em rima intercalada/toante
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Imagem retirada da Wikipédia- Vítimas da pneumónica (1918)
