17
Nov08
UMA OUTRA CASA, TAMBÉM PORTUGUESA...
Maria João Brito de Sousa
Eu passo! Essa jogada não é minha!
Prefiro a lucidez distanciada
Do tempo em que ao jogar uma cartada
Tinha a vitória mais do que certinha!
Um livro de cordel (escrito por mim!),
Uma sopa no prato, sobre a mesa...
Vestígios de outra casa portuguesa
Sem beijo à minha espera (antes assim!)...
Sem azulejos nem flores e jardim,
Sem nada que pareça uma promessa,
Mas sempre a minha casa e não m`int`ressa
Se a casa cheira a mel e alecrim!
A casa portuguesa... um universo
Desta implosão de mim no meu inverso!
Imagem retirada da internet