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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
14
Out08

..FECHO A PORTA, ABRO A JANELA...

Maria João Brito de Sousa

A porta já fechou. Uma janela

Há-de abrir-se depois, de par em par,

Para quem não passou poder passar

À nova dimensão que se revela...

 

Mas quando a porta fecha, o corpo embate

E fica então dorido e mal tratado,

Que depois, à janela, debruçado,

Repara que a fuga era um disparate...

 

Sempre que a porta se abre, eu mesma a fecho.

Debruço-me à janela, apoio o queixo

Nas mãos e vou sorrindo para o céu.

 

A porta que se fecha é um convite

A viajar por dentro. E há quem hesite

Em conhecer, a fundo, o que é tão seu!

 

 

Ao João Chamiço

 

 

Imagem retirada da internet

 

6 comentários

  • "Gnosce te ipsum", Poeta! Quem é que dizia isto (para além de mim..) que eu já não me lembro? Ai. Acho que ando mesmo a perder faculdades. A sério.
    Abraço.
  • Imagem de perfil

    António Só 14.10.2008

    Santinha, minha amiga (parece que espirrou) Estou a brincar.
    Ai de si se começa a pensar que perdeu faculdades. eu que tenho lido quase todos os sonetos que estão aqui escritos. A Maria João está é melhor.

    Abraço
  • Pois estarei, Poeta, se assim o diz... mas olhe que a memória já me anda a pregar partidas!
    A sério. Esqueço-me dos nomes, dos contextos, das consultas médicas...
    Parece que os sonetos ainda "funcionam" bem, mas o resto... nem por isso.
  • Imagem de perfil

    António Só 15.10.2008

    Mas isso é porque é citadina. antes de sair de casa ponho-me a contar quantos objectos não me posso esquecer levar antes de sair de casa - e é ridículo a ideia de morte: as chaves de casa, as chaves do carro, o telemóvel, a carteira, o tabaco, o isqueiro, a comida, o livro, a caneta, o cartão de acesso no trabalho, os óculos, a factura para pagar, enfim. Por isso, minha amiga, dê um desconto a si própria pois todo o ser que vive tens esses problemas.

    Abraço
  • Será... mas nem todos perdem os óculos no autocarro e não sabem onde meteram os cadernos dos poemas que acabaram de fazer.
    Não me lembro da morte, quando saio de casa.
    Penso sempre que não posso morrer enquanto os animais estiverem vivos e eu não acabar de escrever todos os sonetos que pululam cá dentro. É estranho, não é?
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