29
Ago08
POEMA COM NOME NO FIM
Maria João Brito de Sousa
Na memória dos sentidos
Rasgo a tela por nascer.
Depois sou cor e sou traço
De imagem por desenhar...
Sou a cinza do cigarro
Que acendo sem consumir
E o que está por consumar.
Assumo, no meu abraço,
Tudo o que der e vier
E estiver por inventar
Nos tempos que estão por vir.
CRIO!
In - "Arquétipos de Uma Mulher Interrompida"
Imagem - Pormenor da tela "Escorço - Grande
Pintora a Lápis de Cor"
Maria João Brito de Sousa, 2007