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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
27
Ago08

O NASCIMENTO DE EVA

Maria João Brito de Sousa

 

A MULHER INTERROMPIDA II

 

Subitamente carne, eu aterrei

Neste planeta incerto, e quis viver!

Neste acto (in)voluntário de nascer

Trouxe comigo o mar que, um dia, herdei.

 

Subitamente vida, eu comecei

A pesquisar o mundo, a qu´rer saber...

Vivi-me por inteiro até morrer

E, sem saber porquê, depois voltei.

 

Sem sair deste espaço, o que eu andei!

As mil e uma voltas que não dei,

As mil e uma coisas que não vi!

 

Há quantos mil milénios eu me sei

Nas vezes que morri, nas que acordei

Sobre o estranho planeta em que nasci...

 

 

Maria João Brito de Sousa - 27.08.2008 - 13.03h

 

Imagem retirada do site www.sabercultural.com

 

NOTA DE RODAPÉ - Este soneto classifica-se entre os "poemas de

                                   rima pobre", pois todos os versos terminam   

                                   em palavras da mesma categoria gramatical.

                                   Neste caso específico são Pretéritos Perfeitos

                                   de verbos. Em poesia a classificação "rima pobre" não tem

                                   uma conotação negativa. É apenas uma

                                   classificação como outra qualquer, sem valor qualitativo. 

 

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