30
Jun08
A ISENÇÃO DAS MADRUGADAS
Maria João Brito de Sousa
Ó minha madrugada imaculada
Em crescendos de luz e de cansaço...
P`ra ti eu quero o tempo e quero o espaço,
P`ra ti, a quem me dou sem pedir nada.
De ti, lembrança viva, inalcançada,
Vou colhendo os poemas que te faço
E que depois devolvo ao novo abraço
Que em luz desvenda a nova madrugada.
Ó minha madrugada pendular,
Meu ensejo de enfim ressuscitar
Nesse recomeçar das horas novas,
Tu abres os teus braços aos meus dias
E renovas-te em dores e alegrias
Sobre as nenhumas coisas que reprovas...
Maria João Brito de Sousa - 30.06.2008 - 14.47h