O JOGO DE XADREZ
É urgente este estar dentro de mim!
Impõe-se ir defendendo estas fronteiras
De quem tentar entrar de mil maneiras,
Com cavalos-de-Tróia... ou de marfim.
Meu jogo de xadrez não terá fim!
Erguem-se as duas torres (des)inteiras
E nenhum dos peões fará asneiras.
(impávido, o relógio faz: tlim-tlim)
Numa "jogada-mestra", eu contra ataco
- contra esta maquineta, sou rainha... -
E... zás!, dou xeque-mate ao invasor!
O tabuleiro é velho, um pobre caco,
Mas... a vitória, essa é toda minha
Porque, a este xadrez, sei-o de cor!
Maria João Brito de Sousa - 31.05.2008 - 11.55h
Nota - Soneto reformulado a 18.10.2015
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Imagem retirada do blog soupoeluz.blogspot.com