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Mai08
A CAUSÍDICA
Maria João Brito de Sousa
Eu sou quem nunca cala nem consente
Injustiças e humano desamor...
Talvez por assim ser saiba de cor
Aquilo que, afinal, é mais urgente...
Advogo a justa causa de quem sofre,
Denuncio infracções, aponto o dedo
E, venha o que vier, não tenho medo;
Minh`alma é tão segura quanto um cofre!
Advogarei aquilo que puder
Enquanto esta viagem não termina,
Enquanto o corpo breve me durar
Nas fronteiras de um corpo de mulher
Que Deus me quis ceder, mas predestina
Ao fim da mesma causa milenar...
Maria João Brito de Sousa - 10.05.2008 - 12.35h