POESIA EM REDE - POEMAS DA MINHA TERRA -1ºprémio ex-aequo
TERRITORIALIDADE
Meu altar entre concha e girassol,
Meu estro, meu luar de insenso e prata...
Tão humilde é a voz que te retrata
Quão desmedida a luz desse teu sol.
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Tua planura imensa como imagem
De uma capela erguida junto ao mar...
Eu ergo a minha voz para te cantar
Uma canção que vem dessa paisagem.
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Quem dera ir mais além, cantar mais alto,
A serena beleza que me envolve
Sobre este chão sagrado onde nasci
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Onde a terra e o mar, num sobressalto,
Justificam a paz que agora absolve
A vida de ilusões que vivo aqui...
Maria João Brito de Sousa - 2008
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E foi com a maior alegria que recebi o email da poesiaemrede.no.sapo.pt,
anunciando que o meu soneto era o vencedor ex-aequo do primeiro prémio
do 2º concurso do Poesia em Rede, "Poemas da Minha Terra".
O outro poema premiado é também um soneto lindíssimo, a que a Carla Ribeiro
(autora) deu o nome de "Casa de Solidão".
Para ela e para toda a equipa do Poesia em Rede, um abraço de parabéns!
Porque os poemas não são propriedade exclusiva dos seus autores. Pertencem também a quem os veícula e a quem os lê!
OBRIGADA! Em meu nome e em nome da Poesia Portuguesa!